Implementation of an Artificial Intelligence Algorithm for sepsis detection / Implantación de Algoritmo de Inteligencia Artificial para la detección de la sepsis / Implantação de algoritmo de inteligência artificial para detecção da sepse

ABSTRACT Objectives: to present the nurses' experience with technological tools to support the early identification of sepsis. Methods: experience report before and after the implementation of artificial intelligence algorithms in the clinical practice of a philanthropic hospital, in the first half of 2018. Results: describe the motivation for the creation and use of the algorithm; the role of the nurse in the development and implementation of this technology and its effects on the nursing work process. Final Considerations: technological innovations need to contribute to the improvement of professional practices in health. Thus, nurses must recognize their role in all stages of this process, in order to guarantee safe, effective and patient-centered care. In the case presented, the participation of the nurses in the technology incorporation process enables a rapid decision-making in the early identification of sepsis.

RESUMEN Objetivos: presentar la experiencia de enfermeros con innovaciones tecnológicas computacionales en el apoyo a la identificación precoz de la sepsis. Métodos: relato de experiencia de pre y post implantación de algoritmos basados en inteligencia artificial para la práctica clínica en un hospital filantrópico, en el primer semestre de 2018. Resultados: describen la motivación para la creación y uso del algoritmo; el papel del enfermero en el desarrollo e implantación de esa tecnología y sus efectos en el proceso de trabajo de la enfermería. Consideraciones Finales: las innovaciones tecnológicas necesitan contribuir a la mejora de las prácticas profesionales en salud, así que los enfermeros deben reconocer su papel en todas las etapas de este proceso, con el fin de garantizar el cuidado seguro, efectivo, centrado en el paciente. En el caso presentado, la participación de los enfermeros en el proceso de incorporación tecnológica potencializa la rápida toma de decisión en la identificación precoz de la sepsis.

RESUMO Objetivos: apresentar a experiência de enfermeiros com inovações tecnológicas computacionais no apoio à identificação precoce da sepse. Métodos: relato de experiência de pré e pós-implantação de algoritmos baseados em inteligência artificial para a prática clínica em um hospital filantrópico, no primeiro semestre de 2018. Resultados: descrevem a motivação, para criação e uso do algoritmo, o papel do enfermeiro no desenvolvimento e na implantação dessa tecnologia e os seus efeitos no processo de trabalho da enfermagem. Considerações Finais: inovações tecnológicas precisam contribuir para a melhoria das práticas profissionais em saúde. Assim, enfermeiros devem reconhecer seu papel em todas as etapas desse processo, de modo a garantir o cuidado seguro, efetivo, centrado no paciente. No caso apresentado, a participação dos enfermeiros no processo de incorporação tecnológica potencializa a rápida tomada de decisão na identificação precoce da sepse.

Streptococcus agalactiae - Distribuição sorotípica e relação com fatores de virulência e resistência antimicrobiana / Streptococcus agalactiae - Serotype distriburion and correlation with virulence factors and antibiotic resistance

Streptococcus agalactiae, ou Estreptococo do Grupo B, é um microrganismo que encontrado na microbiota intestinal, vaginal e/ou geniturinária de 10-30% de mulheres saudáveis. A principal infecção causada por S. agalactiae é a sepse neonatal. O bebê pode adquirir o microrganismo durante o parto ao passar pelo canal vaginal, ou até mesmo durante a gestação, caso haja ascensão de S. agalactiae para o útero. Existem diversos fatores associados à infecção do feto por S. agalactiae quando a mãe é colonizada, tais como fator CAMP, cápsula de polissacarídeos, hialuronidase, ß-citolisina/hemolisina e pili. Não existe consenso ou recomendação técnica sobre o tema no Brasil. Segundo o Caderno de Atenção Básica ao Pré-Natal, não existem estudos que levem à recomendação da antibioticoterapia intraparto. É necessário elucidar as características genotípicas de cepas de S. agalactiae isoladas no Brasil para alinhar as práticas clínicas às características fenotípicas do microrganismo. Desta forma, os objetivos deste projeto são: i) classificar cepas de S. agalactiae isoladas de gestantes e não gestantes quanto ao sorotipo capsular, por PCR Multiplex, ii) avaliar a presença e distribuição de fatores de virulência, por PCR e iii) avaliar o perfil de resistência antimicrobiana, pelo método de disco difusão e teste D. Os achados de virulência e resistência a antimicrobianos foram comparados com os sorotipos, gestação, localização geográfica e sítio de isolamento. Foram analisadas 292 cepas isoladas de gestantes e não gestantes em São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro. O sorotipo Ia foi o mais prevalente entre as cepas. Na cidade de São José dos Campos não houve diferença significativa entre a prevalência dos sorotipos Ia e V, sendo que o sorotipo V foi mais abundante do que nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O sorotipo II foi mais abundante em mulheres não gestantes do que gestantes. Não foram encontradas cepas resistentes à Penicilina e vancomicina; contudo a resistência a Cefepima, Eritromicina e Clindamicina ficou em torno de 22%. Foram encontradas diferenças entre os sorotipos quanto à resistência, genes de virulência e sítio de isolamento das cepas. Portanto essas diferenças podem se refletir no perfil epidemiológico da infecção por S. agalactiae quanto à localização geográfica também quanto à gestação. A incidência de sepse causada por S. agalactiae diminuiu muito nas últimas décadas, contudo o monitoramento constante é necessário para alinhar as práticas clínicas às características fenotípicas do microrganismo

Streptococcus agalactiae, or Group B Streptococcus, is a microorganism found in intestinal, vaginal and/or genitourinary microbiota from about 10-30% of all healthy women. The main infection caused by S. agalactiae is neonatal sepsis. The baby can contract the infection during labor when passing through the vaginal canal, or even during pregnancy, if S. agalactiae ascends from the vaginal canal to the uterus. There are several factors associated to the infection of the fetus by S. agalactiae when the mother is colonized, such as the CAMP factor, polysaccharide capsule, hyaluronidase, ß-cytolysin/hemolysin and pili. There is no consensus or technical recommendation regarding this theme in Brazil. According to the Brazilian guidelines to prenatal care, there is no research that justifies the implementation of intrapartum antibiotic therapy. There is a need to clarify genotype characteristics of S. agalactiae strains isolated in Brazil in order to align clinical practices to phenotypical characteristics of this microorganism. This way, the goals of this project are: i) to classify S. agalactiae strains isolated from pregnant and nonpregnant women according to their capsular serotype, using PCR Multiplex, ii) to evaluate the presence and distribution of virulence factors, using PCR and iii) to evaluate their antibiotic resistance profile, using disk-diffusion and D-zone tests. The findings regarding virulence and resistance were compared to serotypes, pregnancy, geographic localization and the site where the sample was isolated. A total of 292 strains from pregnant and nonpregnant women from the cities of São Paulo, São José dos Campos and Rio de Janeiro were analyzed. Serotype Ia was the most prevalent among the strains. In São José dos Campos there was no significate difference in the prevalence of serotypes Ia and V. Serotype V was the most abundant in São Paulo and Rio de Janeiro. Serotype II was most prevalent in nonpregnant women when compared to pregnant women. No resistance to Penicillin nor Vancomycin was found. However, resistance to Cefepime, Erythromycin or Clindamycin was found in around 22% of strains. There were differences among serotypes regarding resistance, virulence genes and site where the strain was isolated. Therefore these differences can reflect into the epidemiologic profile of S. agalactiae infection in regards to geographic localization and pregnancy. The incidence of sepsis caused by S. agalactiae has decrease in the last few decades, however constant monitoring is necessary in order to align clinical practice to the microorganisms phenotypical characteristics

Reclassificando o espectro de pacientes septicos com o uso do lactato: sepse grave, choque criptico, choque vasoplegico e choque disoxico / Reclassifying the spectrum of septic patients using lactate: severe sepsis, cryptic shock, vasoplegic shock and dysoxic shock

Objetivo: A definição atual de sepse grave e choque séptico inclui um perfil heterogêneo de pacientes. Embora o valor prognóstico de hiperlactatemia seja bem estabelecido, ela está presente em pacientes com ou sem choque. Nosso objetivo foi comparar o prognóstico de pacientes sépticos estratificando-os segundo dois fatores: hiperlactatemia e hipotensão persistente. Métodos: Este estudo é uma análise secundária de um estudo observacional conduzido em dez hospitais no Brasil (Rede Amil - SP). Pacientes sépticos com valor inicial de lactato das primeiras 6 horas do diagnóstico foram incluídos e divididos em 4 grupos segundo hiperlactatemia (lactato >4mmol/L) e hipotensão persistente: (1) sepse grave (sem ambos os critérios); (2) choque críptico (hiperlactatemia sem hipotensão persistente); (3) choque vasoplégico (hipotensão persistente sem hiperlactatemia); e (4) choque disóxico (ambos os critérios). Resultados: Foram analisados 1.948 pacientes, e o grupo sepse grave constituiu 52% dos pacientes, seguido por 28% com choque vasoplégico, 12% choque disóxico e 8% com choque críptico. A sobrevida em 28 dias foi diferente entre os grupos (p<0,001), sendo maior para o grupo sepse grave (69%; p<0,001 versus outros), semelhante entre choque críptico e vasoplégico (53%; p=0,39) e menor para choque disóxico (38%; p<0,001 versus outros). Em análise ajustada, a sobrevida em 28 dias permaneceu diferente entre os grupos (p<0,001), sendo a maior razão de risco para o grupo choque disóxico (HR=2,99; IC95% 2,21-4,05). Conclusão: A definição de pacientes com sepse inclui quatro diferentes perfis, se considerarmos a presença de hiperlactatemia. Novos estudos são necessários para melhor caracterizar pacientes sépticos e gerar conhecimento ...

Objective: The current definition of severe sepsis and septic shock includes a heterogeneous profile of patients. Although the prognostic value of hyperlactatemia is well established, hyperlactatemia is observed in patients with and without shock. The present study aimed to compare the prognosis of septic patients by stratifying them according to two factors: hyperlactatemia and persistent hypotension. Methods: The present study is a secondary analysis of an observational study conducted in ten hospitals in Brazil (Rede Amil - SP). Septic patients with initial lactate measurements in the first 6 hours of diagnosis were included and divided into 4 groups according to hyperlactatemia (lactate >4mmol/L) and persistent hypotension: (1) severe sepsis (without both criteria); (2) cryptic shock (hyperlactatemia without persistent hypotension); (3) vasoplegic shock (persistent hypotension without hyperlactatemia); and (4) dysoxic shock (both criteria). Results: In total, 1,948 patients were analyzed, and the sepsis group represented 52% of the patients, followed by 28% with vasoplegic shock, 12% with dysoxic shock and 8% with cryptic shock. Survival at 28 days differed among the groups (p<0.001). Survival was highest among the severe sepsis group (69%, p<0.001 versus others), similar in the cryptic and vasoplegic shock groups (53%, p=0.39), and lowest in the dysoxic shock group (38%, p<0.001 versus others). In the adjusted analysis, the survival at 28 days remained different among the groups (p<0.001) and the dysoxic shock group exhibited the highest hazard ratio (HR=2.99, 95%CI 2.21-4.05). Conclusion: The definition of sepsis includes four different profiles if we consider the presence of hyperlactatemia. Further studies are needed to better characterize septic patients, to understand the etiology and to design adequate targeted treatments. .

Manejo del niño desnutrido severo / Management of severe malnourished children

La desnutrición (DNT) infantil es la responsable de aproximadamente tres a cinco millones de muertes anuales en niños menores de cinco años. Se define como DNT severa, cuando existe un adelgazamiento marcado y/o la presencia de edema nutricional, o cuando la circunferencia media del brazo es menor de 110 cm. El abordaje en el tratamiento del niño DNT severo, incluye manejo de la etapa aguda; rehabilitación nutricional y mantenimiento, y rehabilitación final y seguimiento. En la primera fase, se debe hacer énfasis en los problemas agudos; en la segunda etapa, hay que iniciar precozmente la alimentación del niño, según norma; y en última fase, entre los 2 a 7 días posteriores, se debe valorar aporte calórico, apetito, estado general.

Malnutrition (MNT) is responsable for child approximately three to five million anual deaths in children under five years. MNT is defined as severe when there is a a marked thinning and/or the presence of nutritional edema, or mid-arm circunference is less than 110 cm. The approach to trealing children with severe MNT, including the acute stage management, nutritional rehabilitation and mintenance, and final rehabilitation and monitoring. In the first phase, emphasis should be on the acute problems, the second stage is to start early infant feeding, according to standard, and in the final phase, from 2 to 7 days, calorie intake should be assessed, appetite, general condition.

Clasificación PIRO en sepsis grave y shock séptico pediátrico: Nuevo modelo de estratificación y su utilidad en pronóstico / PIRO classification in pediatric severe sepsis and septic shock: A new model for staging and its potential usefulness in prognoses

Background: Sepsis is a dynamic process that involves complex interactions between the pathogenic micro-organisms and the host. The understanding of this heterogeneous disease has led to the development of a new system for stratification of septic patients: the PIRO system: Predisposition (P) -Insult/Infection (I) -Response (R) -Organ disfunction (O), a classification aimed to determine the risk of death in patients with sepsis. Only a few studies have validated this classification system in children. Objective: To empirically test the accuracy of the PIRO system in pediatric patients with septic shock and severe sepsis and associate its individual components to predict mortality. Patients and Method: A retrospective chart review was performed in a 13 bed PICU during 24 months (January 2006 to December 2007) Demographic, clinical and microbiological data were recorded in all patients with a diagnosis of septic shock and severe sepsis during the study period. For all patients the PIRO classification system was applied by one of four authors using paramethers measured at admission. Results: Atotal of 42 patients were included with a mean age of 11 months (range 3.25-58.3) of which 52 percent were male. Overall mortality was 19 percent and variables associated with mortality for each category were: (P) Chronic illness (OR: 7 IC95 percent 0.95-51) and Immunodeficiency (OR: 6.2; IC95 percent 1.1-35.2); (R) leucopema (OR 9; IC95 percent: 1.96-41.72); (O) more thanthree dysfunctional organs (OR: 6.1; IC95 percent: 1.22-31). None of the (I) variables were associated with mortality. Conclusions: The PIRO classification system identified factors associated with a fatal outcome in our population. The test is relatively simple to apply but cross-sectional studies are required to define variables associated with death that should then be prospectivelly validated.

Introducción: La compresión de la sepsis como un proceso dinámico, resultado de la interacción entre hospedero y agente infeccioso, ha llevado al sistema de estratificación "PIRO" (P) Predisposición, (I) Injuria/ Infección, (R) Respuesta y (O) disfunción de Órganos, clasificación orientada a predecir la muerte en pacientes con sepsis, a ganar adeptos. Sin embargo, faltan estudios clínicos que lo validen. Objetivo: Evaluar la certeza de la clasificación "PIRO" en sepsis grave y shock séptico para predecir mortalidad. Pacientes y Método: Estudio retrospectivo efectuado en una UCI pediátrica de 13 camas durante 24 meses (enero 2006 a diciembre 2007). Uno de los cuatro autores registró las características demográficas, clínicas y microbiológicas de la totalidad de pacientes ingresados con diagnóstico de sepsis grave y shock séptico, agrupándolos según sobrevida. Fueron clasificadas estas variables según sistema PIRO Se evaluó la asociación de estas variables con la mortalidad. Resultados: 42 pacientes, edad 11 meses (3,2-58) y mortalidad 19 por ciento. Las variables asociadas a mortalidad fueron: (P) antecedente de patología crónica (OR: 7; IC95 por ciento 0,95-51) e inmunodeficiencia (6,2; 1,1-35,2); (R) leucopenia (9; 1,96-41,72); (O) disfunción de 3 o más órganos (6,1; 1,22-31). Ninguna de las variables (I) se asoció a mortalidad. Conclusiones: El sistema "PIRO" es un modelo en desarrollo para una clasificación individual, de fácil aplicación. Permite reconocer factores asociados a un resultado fatal, en la presente casuística dado por inmunodeficiencia, leucopenia y fallo de tres o más sistemas. Es importante realizar estudios transversales para definir una etapificación PIRO consensuada y luego validarla prospectivamente.

Sepsis in the newborn.

Infections are the single largest cause of neonatal deaths globally. According to National Neonatal Perinatal Database (2002-03), the incidence of neonatal sepsis in India was 30 per 1000 live-births; klebsiella pneumoniae and staphylococcus aureus were the two most common organisms isolated. Based on the onset, neonatal sepsis is classified into two major categories: early onset sepsis, which usually presents with respiratory distress and pneumonia within 72 hours of age and late onset sepsis, that usually presents with septicemia and pneumonia after 72 hours of age. Clinical features of sepsis are non-specific in neonates and a high index of suspicion is required for the timely diagnosis of sepsis. Although blood culture is the gold standard for the diagnosis of sepsis, culture reports would be available only after 48-72 hours. A practical septic screen for the diagnosis of sepsis has been described and some suggestions for antibiotic use have been included in the protocol.

A literature review of the epidemiology of sepsis in Latin America

OBJETIVOS: Algunos estudios epidemiológicos realizados en Estados Unidos de Amé-rica y en Europa han demostrado que la septicemia es un síndrome de muy amplia distribución cuya frecuencia ha permanecido estable o ha descendido ligeramente en los últimos decenios. El presente trabajo tiene por objetivo presentar los resultados de una revisión bibliográfica sistemática a fin de describir y caracterizar el problema de la septicemia en América Latina. MÉTODOS: Para localizar materiales sobre el tema de la septicemia en América Latina, se efectuó una búsqueda global en tres bases de datos médicas usando los términos "sepsis", "septicemia", "bacteremia", "sepsis syndrome", "epidemiology", "incidence" y "prevalence". Se abarcaron materiales en inglés, español y portugués. RESULTADOS: Se examinaron los títulos de más de 1 000 artículos de posible interés, y se revisaron detenidamente los resúmenes de más de 600 de ellos. En total se escogieron y analizaron 20 trabajos publicados entre 1990 y 2004 con gran heterogeneidad en cuanto a diseño, población, tamaño muestral, criterios de valoración y seguimiento. No en todos se aplicó la misma definición clínica de septicemia, lo cual impidió calcular con precisión la magnitud general del problema de la septicemia en América Latina. CONCLUSIONES: Según los resultados de la revisión bibliográfica, algunos estudios de carácter clínico u epidemiológico efectuados en América Latina en torno a la septicemia han sido deficientes en cuanto a diseño, población estudiada y resultado clínico evaluado. Además, hay datos que apuntan a que la septicemia y las infecciones gene-ralizadas graves podrían ser más frecuentes y acarrear mayor mortalidad en países de América Latina que en países desarrollados.

SRIS, sepsis y SDOM: una visión quirúrgica / Systemic inflammatory response syndrome, sepsis and dysfunction multiorganic syndrome: asurgical point of view

En la práctica quirúrgica diaria es cada vez más frecuente encontrar pacientes en estado crítico, con cuadros de sepsis. CDC (Centers for Disease Control and Preventions) estima que la incidencia de sepsis ha ido en aumento: de 73,6 por 100.000 habitantes en 1979 a 175,9 por 100.000 habitantes en 1989. Este aumento puede ser debido al aumento de uso de fármacos citotóxicos e inmunodepresores, el aumento de la edad de la población, el aumento de infecciones por gérmenes resistentes a antibióticos y el aumento en el uso de dispositivos invasivos como catéteres intravasculares. En este artículo se revisan las definiciones más importantes acerca de éste tema, dos de los principales escores de gravedad y disfunción multiorgánica (APACHE II y SOFA) y las medidas terapéuticas que han demostrado mejorar el pronóstico en éste grupo de pacientes.

Interleuquina-6, receptor soluble de interleuquina-2 y proteína C reactiva como marcadores de sepsis neonatal / Interleukin-6, soluble interleukin-2 receptor and Creactive proteins markers of neonatal sepsis

La sepsis bacteriana neonatal constituye una de las principales causas de muerte, o de secuelas muchos veces irreversibles, después de las primeras 72 horas de vida. Debido a que el diagnóstico precoz es crucial para mejorar el pronóstico de los neonatos infectados, y que los métodos actuales no presentan la necesaria sensibilidad y rapidez, el objetivo del presente trabajo fue analizar la posible utilidad de la determinación de Interleuquina 6 (IL6) y del Receptor soluble de Interleuquina 2 (sIL-2R) como marcadores diagnósticos y pronósticos de sepsis neonatal y, asimismo, efectuar la comparación con un marcador clásico de infección bacteriana como es la Proteína C Reactiva (PCR). Se estudiaron cuatro grupos de recién nacidos, comprendidos en la siguiente clasificación clínico-epidemiológica: sepsis confirmada (SC), n=22, sepsis muy probable (SMP), n=18, sepsis probable (SP), n=11 y sin infección bacteriana (SIB), n=13. Mediante inmunoensayo enzimático se realizó el dosaje de los niveles séricos de IL6 y sIL-2R y por inmunodifusión la determinación semicuantitativa de PCR. Se calculó el límite de corte para cada determinación con los valores obtenidos en los neonatos no infectados y para el cálculo de sensibilidad, especificidad y valor predictivo se tomó como referencia el resultado del análisis microbiológico. Los siguientes resultados fueron obtenidos en las muestras tomadas en el momento de la admisión: sensibilidad: IL6 90 por ciento, sIL-2R 60 por ciento, PCR 41 por ciento; especificidad: IL6 50 por ciento, sIL-2R 100 por ciento, PCR 100 por ciento; valor predictivo negativo: IL6 75 por ciento, sIL-2R 58 por ciento, PCR 59 por ciento. Para evaluar el comportamiento como marcadores evolutivos, se tomó una muestra a las 48 horas, cuando los pacientes de los grupos SC, SMP y SP estaban bajo tratamiento antibiótico. Los resultados mostraron que IL6 descendió en los neonatos con evolución favorable e incrementó marcadamente en los que tuvieron desenlace fatal; sIL-2R mostró un comportamiento inverso y PCR no sufrió variaciones detectables en el período estudiado. Los resultados obtenidos en el presente trabajo sugieren que IL6 puede ser un buen marcador de sepsis neonatal, fundamentalmente por su elevada sensibilidad, y que la especificidad puede incrementarse mediante el estudio de un perfil de marcadores. Asimismo, la cinética obtenida mediante el estudio seriado de IL6 y sIL-2R le otorga valor en el pronóstico y en la evaluación...

Sepsis puerperal: prevención y tratamiento / Puerperal sepsis: prevention and treatment

La sepsis puerperal todavía constituye una de las causas más importantes de morbilidad y muerte materna en todo el mundo, incluyendo a nuestro país. En el Instituo Mexicano del Seguro Social (IMSS) ha representado la tercera causa más frecuente de este tipo de muerte desde hace más de 10 años. Ha sido asociada, entre otros factores, con falta de acciones médico-preventivas sistematizadas durante la vigilancia prenatal y con la calidad limitada de la atención obstétrica hospitalaria. Por lo anterior, el propósito de este trabajo consiste en recapitular los criterios y procedimientos técnicos-médicos más aceptados actualmente para la prevención y tratamiento de las principales formas clínicas de la infección puerperal, como la sepsis posaborto, posoparto y la corioamnioítis, con el fin de contribuir a su difusión entre el personal médico de los tres niveles de atención en el IMSS, y favorecer su aplicación en la práctica diaria

Uso de cefoperazona/sulbactam en pacientes pediátricos con sepsis intraabdominal / Use of sulbactam/cefoperazone in paediatrics patients with intraabdominal sepsis

De enero a octubre de 1994, se trataron 20 niños con peritonitis, todos mayores de 3 años. En 18 casos, la peritonitis fue secundaria a apendicitis aguda (14 perforadas, 2 gangrenosas y 2 flegomonosas), en un caso a divertículo de Meckel perforado y en otro a perforación accidental de recto. En todos se encontró pus libre en cavidad peritoneal. El tiempo de evolución clínica previo a la hospitalización fue menor de 48 horas en casos, de 48 horas a 72 horas en 13 y mayor de 72 horas en 3. Se administró cefoperazona/sulbactam (SBT/CPZ) endovenosa a 100 mgs x peso x día, fraccionada cada 8 horas por un máximo de 8 días en 15 pacientes, el resto lo recibió entre 9 y 10 días. La estancia hospitalaria fue en 11 casos hasta 7 días. Se determinó al inicio y al final del tratamiento transaminasas, urea, creatinina y plaquetas; en todos los casos los resultados fueron normales. Solo un paciente presentó tiempo de protrombina prolongado. Cinco niños presentaron absceso de pared (resuelto sólo con drenaje), uno ameritó reintervención por absceso intraabdominal, en este caso se cambió la antibióticoterapia, otro se reintervino por síndrome adherencial. Se demostró la utilidad de SBT/CPZ en el tratamiento de la sepsis intraabdominal

Etiología de la Sepsis Neonatal

De los 100 pacientes incluidos en el estudio, se documentó la sepsis en 74 niños, en 48 de estos pacientes se aislaron microorganismos en sangre (66.2 por ciento). En los hemocultivos los gérmenes aislados con mayor frecuencia fueron Enterobacter aerogens (31.2 por ciento), Klebsiella sp. (27 por ciento) y Staphylococcus epidermidis (22.9 por ciento). En cultiv os de L.C.R. se aislaron 2 Klebsiellas sp; 2 Escherichia coli y 1 Staphylococcus epidermis, todos estos gérmenes coincidieron con el aislado en el hemocultivo respectivo, excepto 1 Escherichia coli, que en el hemocultivo fue negativo. De los pacientes en los cuales se hizo aislamiento de microorganismos (49) se pudo hacer punción lumbar y procesar el L.C.R. en 32 de ellos, comprobáandose la miningitis en el 15.6 por ciento. La V.S.G., la proteína C reactiva y la haptoglobina furon las pruebas coadyuvantes que más aportaron al diagnóstico de sepsis neonatal. Los gérmenes aislados mostraron baja sensibilidad a la ampicilina, droga considerada tradicionalmente como de primera elección en el inicio del manejo de la sepsis. La misma observación en relación a la sensibilidad se obtuvo en el caso del Staphylococcus epidermidis frente a la oxaciclina. La ampicilina debe dejar de utilizarse durante algún tiempo en los hospitales en los cuales se hizo el estudio, debido a la baja sensibilidad de los gérmenes

Sepsis: avances en fisiopatología y tratamiento 1993-1994

Sepsis is a term used to define a group of clinical manifestations caused by the response to the presence of microorganisms, of different types, in the blood stream. This paper reviews is a minute fashion recent knowledge regarding the role of endotoxin in the pathogenesis of the disease as well as that of cytokines as mediators of the process, and finally some of the new therapeutic approaches